quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Cine Pipoca e Revolução





Em novembro o Levante Popular da Juventude de Mossoró realizou o “I Cine Pipoca e Revolução”. O evento aconteceu na UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) e trouxe o tema das Cotas Raciais para ser debatido na ocasião. A proposta do Cine Club é exibir documentários ou curtas num local público das Universidades e comunidade, para que todos que passem sintam-se livres para também fazer parte da exibição, e logo após o final da exibição, abre-se espaço para um debate.
No primeiro Cine foi exibido o documentário “Raça Humana”. O mesmo trata da implementação das cotas raciais na UNB (Universidade de Brasília) e mostra o conflito de opiniões entre quem é a favor e quem é contra a medida. Após a exibição e o caloroso debate ocorrido na ocasião, o Cine encerrou-se deixando um sentimento de acréscimo, e mostrando a importância da inserção de determinados temas em todas as esferas da sociedade.
Sabemos que muito ainda tem que ser feito para reparar o dano que a colonização causou à nossa população, e temos o compromisso de lutar contra e ajudar a desmistificar  assuntos que normalmente são postos pelo senso comum como algo errado e que contribuem para o fortalecimento do Status quo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nota do Levante Popular da Juventude em Apoio ao DCE da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA



O Levante Popular da Juventude vem por meio deste reforçar seu apoio a iniciativa do Diretório Central das e dos Estudantes (DCE), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), que no dia 03 de dezembro de 2013 mais uma vez deu-nos uma demonstração de seu protagonismo, criatividade e ousadia ao construir dentro da universidade espaços de cultura para a comunidade acadêmica e externa realizando o I Festival de Cultura da já referendada universidade. 

No entanto, a realização do evento dentro das dependências da universidade, inesperadamente não agradou a alguns grupos do corpo discente, principalmente devido a iniciativa da comissão organizadora em promover na primeira noite da realização do evento, a disponibilização de pinceis e tinta para que os participantes pudessem expressar suas reivindicações em alguns muros da UFERSA. Enquanto uns cantavam, outros recitavam poesia, já alguns pitavam frases que denunciavam as injustiças e as opressões sociais que tanto nos afeta, mas que também expressavam a alegria e irreverência típica de uma juventude que quer protestar, mas também quer se divertir. O muralismo, portanto, naquele momento, se configurava como mais uma forma de expressão artística da juventude, como tantas outras.

Acusados de vandalismo, e de depredação de prédio público, isso foi o mínimo do que se ouviu de uma minoria, que não gostou da iniciativa do DCE. Para além disso, alguns aproveitaram para realizar a crítica utilizando-se de comentários preconceituosos exaltando mais uma vez a homofobia e a criminalização dos movimentos sociais, quando nos dias que se seguiram ao muralismo teve início nas redes sociais e na própria sala de aula a perseguição e discriminação dos organizadores e das organizadoras e participantes na ocasião da realização do I Festival de Cultura.         

A universidade deve ser entendida como um espaço não apenas da construção de saberes acadêmicos, mas também de formação de sujeitos coletivos e individuais. Esse é um momento em que muitos de nós, nos defrontaremos com dilemas éticos e morais, e será nossa posição diante desses quem dirá quem realmente somos e no que acreditamos. O preconceito e a reprodução irrefletida deste só demonstra a nossa ignorância e a intolerância com as diferenças.  

O desafio que se coloca para todas e todos nós nesse momento, é, inicialmente conseguirmos abrir um canal para dialogar sobre nossas diferenças de concepções de mundo, e aí quem sabe no futuro, poderíamos nos unirmos e lutar lado-a-lado por uma universidade e uma sociedade verdadeiramente nossa, livre da intolerância e do preconceito, que para nós, serão sempre injustificáveis.




Levante Popular da Juventude,
11 de Dezembro de 2013


Fotos de Jackson Angell

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Plenária Estadual dos Movimentos Sociais e Organizações Políticas


CARTA CONVOCATÓRIA


Para: Representantes dos Movimentos Sociais, Centrais Sindicais e Partidos Políticos que queiram aderir a organização do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana pela Reforma do Sistema Político. 
De: Secretaria Operativa Provisória

Estimados companheiros e companheiras Após realizada a 1ª Plenária Estadual para construção do Comitê Estadual pela Constituinte Exclusiva e Soberana, passado o Encontro Nacional de Formação de Formadores realizado em São Paulo, chegou o momento de conquistar cada vez mais organizações, entidades e movimentos para construção da campanha no Rio Grande do Norte. Neste sentido, conforme deliberado na 1ª plenária estadual, realizada na nova sede do SINSENAT (Natal/RN), convocamos todos os lutadores e lutadoras do povo à 2ª plenária estadual, na qual deveremos ser capazes de pensar nos próximos passos, na estadualização e interiorização da campanha, na recomposição da secretaria operativa, no financiamento de nossas atividades, na publicidade de nossas ações e no lançamento oficial da campanha por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA POR UM NOVO SISTEMA POLÍTICO.

2ª PLENÁRIA ESTADUAL DO PLEBISCITO POR UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA LOCAL: Auditório do SINTE – Av. Rio Branco, Cidade Alta, Natal/RN HORÁRIO: 14h
 PROPOSTA DE PAUTA:
- Repasses do Curso de Formação de Formadores
- Plano de estadualização e interiorização da campanha
- Recomposição da secretaria operativa
- Financiamento de nossas atividades
- Publicidade de nossas ações
- Lançamento oficial da campanha por uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA POR UM NOVO SISTEMA POLÍTICO.

Confirmação de Presença e Contatos Pedimos a todos e todas que confirmem presença pelo e-mail plebiscitopopularrn@gmail.com Caso tenham alguma questão, podem entrar em contato pelos telefones (084) 8873-6700 – oi Renata, (084) 9932 1080 – Tim Renata ou (084) 9193 6604 – Claro Bruno.

Organizações que constroem o Plebiscito por uma Constituinte:
• Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB)
• Assembléia Popular
• Associação Brasileira de ONGs (ABONG)
• Associação Brasileira dos Pesquisadores pela Justiça Social (ABRAPPS)
• Agenda Pública/SP
• Assembleia Popular/PB
• Central de Movimentos Populares (CMP)
• Central Única dos Trabalhadores (CUT)
• Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
• Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC)
• Comissão Pastoral da Terra (CPT)
• Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM)
• Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (CONTEE)
• Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
• Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB)
• Consulta Popular • Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS)
• Coordenação dos Movimentos Sociais Paraná (CMS/PR)
• Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN)
• Federação dos Sindicatos de Engenheiros (FISENGE)
• Federação Nacional dos Urbanitários (FNU)
• Federação Única dos Petroleiros (FUP)
• Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES)
• Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)
• Frente Nacional dos Torcedores
• Federação dos Trabalhadores Urbanitários do Estado de São Paulo/SP
• Frente de Lutas de Juiz de Fora
• Grito dos Excluídos • Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC)
• Jubileu Sul
• Juventude Revolução
• Levante Popular da Juventude
• Marcha Mundial de Mulheres
• Movimento Camponês Popular (MCP)
• Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE)
• Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
• Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
• Movimento de Pequenos Agricultores (MPA)
• Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTC)
• Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
• Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente a Mineração (MPMPL - Juiz de Fora/MG)
• Movimento Popular Pró Moralização do Legislativo (MAM)
• Movimento Reforma Já
• Partido dos Trabalhadores (PT)
• Pastoral da Juventude Rural (PJR)
• Pastoral da Moradia
• Pastoral do Migrante
• Pastoral Fé e Política
• Pastoral Fé e Política de Jundiaí/SP
• Pastoral Fé e Política de Salto/SP
• Pastoral Fe e Política de Várzea Paulista/SP
• Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma Política
• Pastoral da Moradia
• Pastoral do Imigrante
• Pastoral Fé e Política
• PSOL/MES
• Rede fale
• Rede Nacional de Advogados Populares (RENAP)
• Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP)
• Sindicato dos Eletricitários (SINDIELETRO/ MG)
• Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo (SINERGIA)
• Sindicato dos Engenheiros (SENGE/PR)
• Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL)
• Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (SISMUC)
• Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (SINTAEMA)
• Sindicato Unificado dos Petroleiros de SP
• União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES)
• União Estadual dos Estudantes (UEE/MG)
• União de Negros pela Igualdade (UNEGRO)
• União Nacional de Estudantes (UNE)
• Via Campesina Brasil

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Grupos da Zona Norte de Natal se reúnem para organizar Grito Urbano


Nesta quinta-feira,05 de dezembro, reuniram-se na sede do Conselho Comunitário do Vale Dourado, diversos grupos de juventude e representações de mandatos e ongs, com a finalidade de construir o 6° Grito Urbano que terá como temática os Direitos Humanos. Estão confirmados diversas apresentações, como capoeira, break, rap...
O Grito Urbano começou suas atividades este ano com a proposta de organizar um espaço de denúncia sobre os problemas das comunidades da Zona Norte e que seja protagonizada principalmente pela juventude, com a liberdade de usar sua voz e criatividade. Até agora as edições do Grito tem ocorrido no terminal de integração do Conjunto Soledade II sempre nos primeiros domingos de cada mês. Este mês excepcionalmente o evento acontecerá no segundo domingo, 08 de dezembro a partir das 15 horas.
  
E quando grito
É porque eu quero espaço
Pois que não nasci pra laço,
Gaiola, freio ou bridão

Por isso mesmo
Quando torno à minha casa
Trago mais vidalegria
Estourando o coração.
(Meu segredo, Gonzaguinha)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A juventude quer viver!

“Tem dias que a gente acorda
Com medo de sair e morrer
Milícia tá solta na rua
Homicídio só faz é crescer

E preto pobre na rua
Não sabe mais que fazer
Já tem que enfrentar o racismo
E lutar para sobreviver

 É o extermínio da juventude
É o pobre preto do favelão
A gente quer outro modelo
Pro negro ser um cidadão”

Nos dias 29 e 30 de novembro, a Juventude de diversos municípios do Rio Grande do Norte, de diversas organizações, se reuniram no IV Seminário sobre Realidades Juvenis, para discutir e planejar ações de enfrentamento ao extermínio da juventude e pressionar o poder público a aderir ao plano Juventude Viva, do Governo Federal.


 O extermínio da juventude é um tema que atinge a vida de milhares de jovens no Brasil. Percebemos no entanto que essas pessoas que passam pelo processo de extermínio, tem gênero, cor, idade, classe social e endereço. Reconhecemos portanto que nossas ações e discussões devem estar voltadas para diminuir o número de homicídios contra homens jovens, negros, pobres e da periferia dos grandes centros urbanos.


O Plano Juventude Viva traz ações que tentam diminuir a vulnerabilidade dos jovens a situações de violência física e simbólica, com foco nos municípios que apresentam os maiores índices de mortalidade no país. Para que isso aconteça, as prefeituras deverão aderir ao plano, coisa que ainda não aconteceu em Natal, por exemplo.

Durante o seminário, os grupos e organizações presentes puderam trocar experiências de ações, e trabalhos que contribuíram e continuarão a contribuir no enfrentamento à violência. O Levante Popular da Juventude, deu sua contribuição, enfatizando a necessidade de organização juvenil, principalmente a organização da juventude das periferias, como um meio de pensar saídas a partir da vivência e da experiência desses jovens, e para que as mudanças que queremos possam surgir cada vez mais dos guetos, favelas e periferias.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A centralidade do feminismo

Para a esquerda que reduz a importância - centralidade - do feminismo na luta de classes


"A pauta principal das mulheres é renda" disse o companheiro.
Mas companheiro, meu problema não foi renda quando me olharam de cima a baixo no meio de rua achando que meu corpo é coisa pra se criticar.
Meu problema não foi renda quando meu marido me bateu dentro de casa porque falei mais alto que o “permitido”.
Meu problema não foi só renda quando fui estuprada porque namoro mulheres e, pelo que me falaram, só faço isso porque não conheci o homem certo, ainda.
Meu problema foi renda sim, quando engravidei sem condições de sustentar uma criança, e morri por que não sabia usar o remédio abortivo.
Mas meu problema não foi renda quando, em outra situação, mantive minha gravidez porque minha família me disse que aborto é matar e que ser mãe é o principal papel da mulher.
Meu problema não só é renda, companheiro. Meu problema é ser mulher; mulher que ousa gritar que é gente.
Meu problema é ter classe, cor e gênero.
Eu não quero só salário, eu quero é ser gente. Eu quero é deixar de ser partes e ser mulher, mulheres. Mulheres do povo, companheiro. Mulheres diversas que trago comigo e que um quantitativo de renda não consegue descrever, nem resumir.

E você me pergunta, “qual a pauta, então?”
Minha pauta é Revolução.
Liss Numa

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Organizações do bairro de Felipe Camarão se reúnem para planejar novas ações


Organizações do bairro Felipe Camarão, Zona Oeste de Natal, se reúnem nesta quinta-feira, 28 de novembro, para construir as pautas prioritárias de luta da comunidade.
Estavam presentes o Conselho Comunitário, Levante Popular da Juventude, moradores e grupos culturais que debateram as reivindicações que serão levadas para as secretarias da prefeitura. Segundo João Paulo, militante do Levante, "Essa reunião é fundamental pois só com a força da comunidade é que serão alcançadas nossas demandas". 
Foram colocadas como pautas: Iluminação das ruas, buracos dos calçamentos, sinais de trânsito, revitalização da praça Manuel Marinheiro... Foi debatido também a necessidade de construção do Plebiscito Popular para Reforma Política, compreendendo a necessidade de trazer a juventude para as lutas e fortalecimento do poder popular.  
Para debater esses e outros pontos com a comunidade, será organizada uma Assembleia Popular no dia 12/12 (quinta-feira) às 14 horas na Fundação Fé y Alegria. 
O Presidente do Conselho Comunitário de Felipe Camarão, Marcos Raimundo, afirmou que "A assembleia será um espaço importante para a comunidade propor novas pautas e fortalecer as lutas do bairro". 


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pablo Santos? PRESENTE!



“Quando seu moço nasceu meu rebento
não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando não sei lhe explicar
 fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
que chegava lá
Olha aí, Olha aí
Olha aí ai o meu guri olha aí...”
Elza Soares

Não é do nada que se morre. O boy mora na periferia, é preto e pobre. Morreu! O boy usa aba reta, bermuda folgada e a camisa também. Foi assassinado! O boy tem 16 anos, estuda, quer se divertir! O boy é um jovem. Começou a ver as contradições que o rodeavam, começou a ir aos atos, queria passe livre como qualquer outro que não tem como andar pela cidade livremente. O boy tornou-se mais um na estatística que diariamente cresce.
A cada 10 minutos um jovem é morto no Brasil, em sua maioria, negros e pobres. Até quando vamos ver sonhos roubados? Sonhos pisoteados? Jovens torturados? Era Pablo ou era Douglas? Era Douglas ou era Pablo? A diferença no instrumento que os mataram, não os tiraram a única certeza: Assim como Douglas, Plablo sem saber o porquê, morreu.
Aaah, mas ele era da Zona Norte de Natal, era preto e era pobre, não bastava 16 anos de uma vida violada, violentada, Pablo-Douglas, Douglas-Pablo precisava morrer.  Para eles, quando a morte chega não faz diferença às tantas “faltas” que suas vidas tinham: o acesso à melhor escola para passar no ENEM, cultura gratuita, sim! Gratuita para não ter que escolher entre pagar a entrada da festa ou pagar a passagem. Pagar a passagem? Mas e ônibus? Aahh, fica na rua até o sol raiar a esperar o primeiro ônibus passar.
 Pablo morreu de morte matada. Quem o matou? Mais uma vez na vida para Pablo lhe faltou  resposta. O jovem da periferia morreu de tantas faltas, falta de política pública! Aos Pablos e Douglas do Brasil muitas respostas lhe faltaram. Assim, à eles muitas respostas são dívidas, dívidas que foram vidas. Quem vai pagar? O Estado que deve é o mesmo que criminaliza, é o mesmo que mata, mata de tanta falta.
Pablos e Douglas foram só mais um caso... “caso de polícia!” Olha lá o “Patrulha da cidade!”, vai lucrar com essa notícia. Não basta lucrar, é preciso ser sensacionalista! O jovem, “bandido”, “vagabundo, “vândalo” morreu, tinha 16 anos, mas podia ter 13... solução? Redução da maioridade penal? Não! Mais uma vez Estado? Tanta coisa pra reduzir, que tal começar com o número de jovens que estão morrendo no país? Que tal iniciar desmilitarizando a polícia? À Douglas e Pablos lhe restaram dívidas. À tantos outros jovens, uma única certeza: A juventude quer viver
Floriza Soares e Mara Farias