“A passagem subiu, o leite acabou, a criança morreu, a carne sumiu, o
IPM prendeu, o DOPS torturou, o deputado cedeu, a linha dura vetou, a censura
proibiu, o governo entregou, o desemprego cresceu, a carestia aumentou, o Nordeste
encolheu, o país resvalou."
(Carlos
Marighella)
São anos de racismo e muita violência.
Marcada pela nossa história, a classe trabalhadora paga diariamente os impostos
em suor silenciado, mercantilizado. Os autos de resistência são armas deixadas
pela ditadura militar, se mata e se justifica num passado tão presente. O
genocídio da juventude negra e pobre é marcado pelas amarras da militarização,
da violência imposta e defendida pela classe dominante. A redução da maioridade penal é uma das velas do bolo. Juventude morta e
encarcerada é defendida no atual sistema político, ao mesmo tempo em que o
governo corta gastos para educação. Parabéns pra você, pátria educadora.
Osvaldo
Orlando da Costa, presente!
São anos de machismo e muita violência.
Subrepresentadas no sistema político, a vida das mulheres não é prioridade. A luta por creches e ao mesmo tempo pela liberdade de estudar, trabalhar e ter lazer é negligenciada. Delegacias especializadas e que atendam 24h não é favor, é um direito. Enquanto o congresso pauta uma bolsa estupro, na qual se coloque o nome do estuprador na certidão, as mulheres são estupradas e mortas todos os dias. O machismo estampado na farda dos ditadores de ontem é refletido nos paletós dos políticos fundamentalistas de hoje.
Helenira Rezende, presente!
São anos de LGBTfobia e muita violência.
Na escola, no trabalho e na rua, os LGBTs eram reconhecidos violentamente, do xingamento ao assassinato. A ditadura militar contribuiu com a naturalização da violência contra a diversidade sexual e identidade de gênero, reprimindo a cultura colorida, torturando e matando o povo da diversidade. Usando os escudos da moral e a espada do fundamentalismo, o congresso violenta os direitos humanos e continuam a naturalizar o preconceito, atacando qualquer progresso político no nosso país.
São anos de machismo e muita violência.
Subrepresentadas no sistema político, a vida das mulheres não é prioridade. A luta por creches e ao mesmo tempo pela liberdade de estudar, trabalhar e ter lazer é negligenciada. Delegacias especializadas e que atendam 24h não é favor, é um direito. Enquanto o congresso pauta uma bolsa estupro, na qual se coloque o nome do estuprador na certidão, as mulheres são estupradas e mortas todos os dias. O machismo estampado na farda dos ditadores de ontem é refletido nos paletós dos políticos fundamentalistas de hoje.
Helenira Rezende, presente!
São anos de LGBTfobia e muita violência.
Na escola, no trabalho e na rua, os LGBTs eram reconhecidos violentamente, do xingamento ao assassinato. A ditadura militar contribuiu com a naturalização da violência contra a diversidade sexual e identidade de gênero, reprimindo a cultura colorida, torturando e matando o povo da diversidade. Usando os escudos da moral e a espada do fundamentalismo, o congresso violenta os direitos humanos e continuam a naturalizar o preconceito, atacando qualquer progresso político no nosso país.

Hoje, temos o congresso mais fundamentalista desde a ditadura militar e entendemos o retrocesso na vida do povo que isso significa. Em frente a esse retrocesso, precisamos reformar o sistema político que não representa o povo e muito menos defende seus interesses e sua vida. Por isso, defendemos uma reforma política através da constituinte popular.
E no seu aniversário temos um presente: uma urna com mais de oito milhões de votos pedindo a reforma do sistema político. E nela tem um bilhetinho escrito assim: “Constituinte já!”.
José Lima
Levante Popular da Juventude - RN
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