Com o avanço do conservadorismo no congresso,
muitos desafios foram colocados na vida das e dos estudantes, aliada as
retiradas de direitos da classe trabalhadora. Nesse cenário de retrocessos
promovido pelo congresso nacional, os cortes de verbas para educação trouxe a
tona a falta de compromisso com o povo brasileiro por um sistema político que
não nos representa.
Os cortes na educação afetam diretamente a vida
da estudantada que mais precisa permanecer na universidade: aquelas e aqueles
que tiverem esse espaço negado por tanto tempo. A falta de verba dificulta o
acesso a bolsas de ensino, pesquisa e extensão e principalmente as necessidades
básicas: alimentação (RU), transporte (circular), moradia (residência e auxilio
aluguel), ou seja, retira o direito de permanência estudantil.
Não podemos aceitar que a pátria educadora retire os diretos da estudantada. Queremos mais escolas e menos prisão. Queremos entrar na universidade e só sair de lá quando nos formarmos. Queremos nossos direitos por completo: entrar, vivenciar a universidade e nos formar como profissionais e cidadãos críticos. Queremos estudar de bucho cheio.
Não podemos aceitar que a pátria educadora retire os diretos da estudantada. Queremos mais escolas e menos prisão. Queremos entrar na universidade e só sair de lá quando nos formarmos. Queremos nossos direitos por completo: entrar, vivenciar a universidade e nos formar como profissionais e cidadãos críticos. Queremos estudar de bucho cheio.
Estudantes e ambulantes: na luta por permanência!
Não bastando às medidas repressivas como novas catracas e mais seguranças no RU, estamos agora enfrentando a expulsão das e dos ambulantes, trabalhadores que ofereciam aos estudantes alimentos mais baratos e que cabiam no nosso bolso. Advertidos pela segurança do campus, foram notificados e avisados dos seus últimos 5 dias de trabalho, pedindo sua desocupação por serem “ilegais”.
Então, vamos falar de “ilegalidade”? As cantinas da universidade, pertencentes praticamente a uma mesma família (oligopólio), praticam preços abusivos e não cumprem com os valores tabelados na licitação em que foram aprovadas, sem ter a fiscalização necessária pela universidade. A expulsão dos ambulantes é para garantir e aumentar o lucro do cartel de cantinas.
“É muito nítido que essa
expulsão não é interessante para mais ninguém se não para os donos de cantinas
que sem os ambulantes (e um RU não satisfatório) serão a única alternativa mais
"acessível" para os/as estudantes fazerem suas refeições. Essas
cantinas vivem hoje a base de um cartel, onde fazem acordos de preços absurdos
para que não haja a possibilidade da escolha de um lugar mais barato, essa luta
não é só dos trabalhadores e trabalhadoras que não terão mais seu direito de
trabalhar, mas também das e dos estudantes que ficaram sobre a mira do esquema
das cantinas”, disse Kell Medeiros, trabalhadora ambulante e militante do
Levante Popular da Juventude.
Expulsão dos ambulantes + Sucateamento do RU = Reféns das cantinas
Estudantes,
trabalhadoras e trabalhadores querem permanecer na universidade, sem opressões
e sem retirada de direitos. Não aceitaremos nenhuma expulsão, seja por
repressão ou pelos cortes na educação. Queremos a regulamentação dos ambulantes
e a garantia da assistência estudantil. Queremos que a universidade se pinte de
povo!
E para mudar a realidade
dentro da universidade também precisamos mudar a sociedade e com esse congresso
conservador não dá. Precisamos mudar as regras do jogo, dizendo não para o cartel
das cantinas e não para o financiamento privado de campanha. Colocando nas ruas
uma bandeira que represente as lutas do povo e que proponha uma mudança
concreta: a bandeira da constituinte por uma reforma do sistema político.
Juventude que ousa lutar: constrói poder popular!
Joseé Lima - Levante Popular da Juventude RN
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