sábado, 8 de março de 2014

8 DE MARÇO: DIA DE LUTA DA MULHER




“PARA ESTUDAR E TRABALHAR, POR CRECHES VOU LUTAR!”

   A luta em Felipe Camarão foi uma construção do Conselho Comunitário, Mulheres em Ação, Levante Popular da Juventude e várias organizações da comunidade que integram a Rede Social Felipe Camarão que é um espaço importante de concretização das lutas.
   O 8 de março é uma forma de fortalecer a luta das mulheres no Brasil, já que tivemos vários ganhos como a lei Maria da Penha, o direito ao voto, o direito à participação política, mas não queremos só isso, queremos que as mulheres participem da política, mas participem com condições básicas de vida, como por exemplo nas creches. Não tem como as mulheres estarem nos espaços públicos, sem ter onde deixar seus filhos assegurados pelo estado, ou colocar mulheres no poder que não representam a classe feminina trabalhadora que têm pautas concretas de luta.
   Em Felipe Camarão é um dia importante de luta para as mulheres do bairro, para fazer um resgate histórico das lutas que houveram no passado, onde relembramos lutadoras importantes como Dona Isa do Boi de reis, Dona Bidú e Vovó Francisca que lutaram pelas creches; Então nós relembramos o nome delas como forma de fortalecer as lutas no bairro.
   A pauta das creches foi o ponto central da luta do 8 de março desse ano, tanto em Felipe Camarão, como também em vários locais do país. O governo federal através do programa Brasil Carinhoso destinou verbas para a construção dos CMEIS nos municípios e periferias; e como Felipe camarão é um dos maiores bairros de periferia da cidade do Natal, foi contemplado com uma creche porém essa creche ainda não foi construída. Hoje em Felipe Camarão existem quatro creches, cada creche com 300 criança em média,25 crianças por sala e a quantidade de educadoras também não é suficiente, logo elas têm jornadas duplas de trabalho para suprir a necessidade das CMEIS. Com isso, as crianças não têm acesso à educação integral e as mães as impossibilitadas de conseguir emprego e dar subsídios a suas famílias.

                       Precisamos organizar as mulheres e lutar por muito mais.






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